sábado, 19 de março de 2011

Postagens de hoje

São José, oh! meu terno pai, ponho-me para sempre sob a vossa proteção...

... porque o ofício de acompanhar e servir à Senhora, era ofício de S. José, enquanto viveu: e para substituir em ausências de José, quem havia de ser, senão João? Não é menos que de S. Cipriano o pensamento: Ut non tam Joseph oneretur tanti ministerii praepositura, sed Joannes. Morrera José: vagara no mundo aquele grande lugar; e para substituir em sua morte, para suceder em sua ausência, ninguém havia no mundo que estivesse a caber, senão quem? João, o amado de Deus...

As mortes de outros santos podem-se chamar nascimentos, porque quando morreram à vida temporal, nasceram à vida eterna. Não assim S. José. Como não estava ainda aberta a porta do Céu, quando S. José morreu, não foi o Santo no dia de sua morte à glória, senão ao Limbo. Ao Limbo S. José neste dia?...

Desposa-se José com Maria, e nomeadamente com Maria Mãe de Jesus, porque o fim destes desposórios foi ser José Esposo da Virgem, e guarda do Rei nascido: Custos nati Regis. Oh grande excelência! Oh grande glória! Oh dignidade superior a todos os santos a de José!...

Diz Isidoro Isolano que Josabá, a cuja indústria deve sua vida e restituição Joás, foi figura de S. José, Esposo da Virgem: Joseph profecto in Josaba praefiguratus est, quae Joas Infantem clam nutrivit, et aluit, ao regem Israel tandem constituit. Hei-de construir as palavras ao pé da letra, para maior glória de S. José, e maior evidência do nosso caso. Joseph profecto in Josaba praefiguratas est...

Isidoro de Isolano já acima alegado, autor, que há muitos anos que escreveu, admirando-se muito de que em seu tempo não fosse celebrado na Igreja o glorioso S. José, conclui assim: Suscitabit Dominus sanctum Joseph ad honorem nominis sui, caput, et patronum peculiarem imperii militantis Ecclesiae...

Para São José, a vida de Jesus foi uma contínua descoberta da sua vocação. [...] Aqueles primeiros anos [foram] cheios de circunstâncias aparentemente contraditórias: glorificação e fuga, majestade dos magos e pobreza da gruta, canto dos Anjos e silêncio dos homens...

Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor...

Um comentário:

p@checo disse...

Obrigado, Jorge Luis! Vou acrescentar à lista de links!