Mostrando postagens com marcador penitência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador penitência. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 28 de março de 2012
Chant de Pénitence
Chant de Pénitence
Père Maurice Cocagnac
Oh, si tu savais combien je t’aime,
tu retournerais Jérusalem!
Et le poids de tes péchés eux-mêmes,
te ramènerait Jérusalem.
Nous ne sommes pas meilleurs que nos pères,
les enfants d’Israel.
Nous ne sommes pas meilleurs que nos pères,
nous sommes bien pareils!
Oui, nous avons péché,
et nous avons triché!
Nous avons tout gâché
et nous t’avons lâché.
Nous ne sommers pas meilleurs que nos pères,
les enfants d’Israel.
Nous ne sommes pas meilleurs que saint Pierre
lorque le coq chantait.
Nous ne sommes pas meilleurs que saint Pierre
Mais lui, il en pleurait!
Oui, nous t’avons banni
et nous t’avons trahi,
et nous avons rougi
d’être de tes amis.
Nous ne sommes pas meilleurs que saint Pierre
Lorsque le coq chantait.
Nous ne sommes pas meilleurs que les autres
malgré nos prétentions.
Nous ne sommes pas meilleurs que les autres
bien que nous le croyons.
Mais pourtant quand tu veux
il passe dans nos yeux
Une lueur de feu,
et c’est un jour radieux.
Et nous sommes alors plus proches des autres
malgré nos divisions.
Et nous sommes alors plus proches des autres
et nous te retrouvons.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A Quaresma com os santos
A purificação espiritual por meio do jejum e da misericórdia
Dos Sermões de São Leão Magno, papa (Séc. V)
(Sermo 6 de Quadragesima, 1-2: PL 54,285-287)
Em todo tempo, amados filhos, a terra está repleta da misericórdia do Senhor (SI 32,5). A própria natureza é para todo fiel uma lição que o ensina a louvar a Deus, pois o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe proclamam a bondade e a onipotência de seu Criador; e a admirável beleza dos elementos postos a nosso serviço requer da criatura racional uma justa ação de graças.
O retorno, porém, desses dias que os mistérios da salvação humana marcaram de modo mais especial e que precedem imediatamente a festa da Páscoa, exige que nos preparemos com maior cuidado por meio de uma purificação espiritual.
Na verdade, é próprio da solenidade pascal que a Igreja inteira se alegre com o perdão dos pecados. Não é apenas nos que renascem pelo santo batismo que ele se realiza, mas também naqueles que desde há muito são contados entre os filhos adotivos.
É, sem dúvida, o banho da regeneração que nos torna criaturas novas; mas todos têm necessidade de se renovar a cada dia para evitarmos a ferrugem inerente à nossa condição mortal, e não há ninguém que não deva se esforçar para progredir no caminho da perfeição; por isso, todos sem exceção, devemos empenhar-nos para que, no dia da redenção, pessoa alguma seja ainda encontrada nos vícios do passado.
Por conseguinte, amados filhos, aquilo que cada cristão deve praticar em todo tempo, deve praticá-lo agora com maior zelo e piedade, para cumprir a prescrição, que remonta aos apóstolos, de jejuar quarenta dias, não somente reduzindo os alimentos, mas sobretudo abstendo-se do pecado.
A estes santos e razoáveis jejuns, nada virá juntar-se com maior proveito do que as esmolas. Sob o nome de obras de misericórdia, incluem-se muitas e louváveis ações de bondade; graças a elas, todos os fiéis podem manifestar igualmente os seus sentimentos, por mais diversos que sejam os recursos de cada um.
Se verdadeiramente amamos a Deus e ao próximo, nenhum obstáculo impedirá nossa boa vontade. Quando os anjos cantaram: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2,14), proclamavam bem-aventurado, não só pela virtude da benevolência mas também pelo dom da paz, todo aquele que, por amor, se compadece do sofrimento alheio.
São inúmeras as obras de misericórdia, o que permite aos verdadeiros cristãos tomar parte na distribuição de esmolas, sejam eles ricos, possuidores de grandes bens, ou pobres, sem muitos recursos. Apesar de nem todos poderem ser iguais na possibilidade de dar, todos podem sê-lo na boa vontade que manifestam.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Este é o meu Filho amado (...). Escutai-o
Bento XVI
Angelus
Praça São Pedro
Domingo, 20 de março de 2011
Caros irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor que me permitiu viver nos últimos dias os Exercícios Espirituais, e fico grato também àqueles que me estiveram próximos pela oração. Este domingo, o segundo da Quaresma, é chamado da Transfiguração, porque o Evangelho narra este mistério da vida de Cristo. Ele, depois de ter prenunciado aos discípulos a sua paixão, “tomou consigo Pedro, Tiago e João seu irmãos e os conduziu a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E foi transfigurado diante deles: o seu rosto brilhou como o sol e as suas vestes se tornaram brancas como a luz” (Mt 17, 1-2). Segundo os sentidos, a luz do sol é a mais intensa que se conheça na natureza; mas, segundo o espírito, os discípulos viram, por um breve tempo, um esplendor ainda mais intenso, o da glória divina de Jesus, que ilumina toda a história da salvação. São Máximo, o Confessor, afirma que “as vestes tornadas brancas carregavam o símbolo das palavras da Sagrada Escritura, que se tornavam claras e transparentes e luminosas” (Ambiguum 10: PG 91, 1128 B).
O Evagelho diz que, ao lado de Jesus transfigurado, “apareceram Moisés e Elias, conversando com Jesus” (Mt 17, 3); Moisés e Elias, figuras da Lei e dos Profetas. Foi nesse momento que Pedro, extasiado, exclamou: “Senhor, é bom ficarmos aqui! Se queres, vou fazer aqui três tendas, uma para ti, outra para Moisés e uma para Elias” (Mt 17, 4). Mas, Santo Agostinho comenta dizendo que nós temos uma só morada: Cristo; Ele “é a Palavra de Deus, Palavra de Deus na Lei, Palavra de Deus nos Profetas” (Sermo De Verbis Ev. 78,3: PL 38, 491). De fato, o Pai mesmo proclama: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o” (Mt 17, 5). A Transfiguração não é uma mudança de Jesus, mas é a revelação da sua divindade, “a íntima compenetração do seu ser com Deus, que se torna pura luz. No seu ser um com o Pai, Jesus mesmo é Luz da Luz” (Jesus de Nazaré, São Paulo, 2007, p. 357). Pedro, Tiago e João, contemplando a divindade do Senhor, são preparados para enfrentarem o escândalo da cruz, como é cantado num antigo hino: “Sobre o monte te transfiguraste e teus discípulos, na medida em que eram capazes, contemplaram a tua glória, para que, vendo-te crucificado, compreendessem que a tua paixão era voluntária e anunciassem ao mundo que tu és verdadeiramente o esplendor do Pai” (Κοντάκιον είς τήν Μεταμόρφωσιν, in: Μηναια, t. 6, Roma 1901, 341).
Caros amigos, participemos também nós desta visão e deste dom sobrenatural, dando espaço para a oração e para a escuta da Palavra de Deus. Além do mais, sobretudo nesse tempo de Quaresma, exorto, como escreve o Servo de Deus Paulo VI, “a responder ao preceito divino da penitência com algum ato voluntário, para além das renúncias impostas pelo peso da vida cotidiana” (Cost. ap. Pænitemini, 17 febbraio 1966, III, c: AAS 58 [1966], 182). Invoquemos a Virgem Maria, para que nos ajude a escutar e a seguir sempre ao Senhor Jesus, até à paixão e à cruz, para participar também de sua glória.
Apelo
Nos dias passados, as preocupantes notícias que chegaram da Líbia suscitaram em mim ansiedade e temor. Rezei ao Senhor, durante a semana dos Exercícios Espirituais, particularmente por esse motivo.
Acompanho, agora, os últimos eventos com grande apreensão, rezo por aqueles que estão envolvidos na dramática situação daquele país e faço um apelo urgente a todos os que têm responsabilidades políticas e militares, para que se preocupem, sobretudo, com a segurança dos cidadãos e garantam o acesso dos socorros humanitários. À população desejo assegurar a minha comovida proximidade, enquanto peço a Deus que um horizonte de paz e de concórdia surja o mais brevemente possível na Líbia e em toda a região do norte da África
* Extraído do site do Vaticano, do dia 20 de março de 2011. Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.
Assinar:
Postagens (Atom)