quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cartas do P.e Aldo 119


Asunción, 22 de novembro de 2009.

Caros amigos,
Como podem ver pelas fotos, também Arrigo Sacchi veio nos encontrar... não para ver se existem bons garotos para o futebol, mas para ver a vida, para ver como tudo (saúde, doença, morte) faz parte de uma grande partida, cujo destino, certo e bom, é o protagonista; de forma que, cada um, nas condições em que se encontra, joga bem na sua posição.
Padre Paolino o recebeu com todas as honras que um juventino, como ele, consegue exprimir. De qualquer maneira, Sacchi ficou comovido, diria um amigo torcedor do Milan, da forma como um milanista vitorioso é capaz. Ele viu, tocou com a mão a vitória de Cristo, sem a qual muito (mesmo o Milan ou a Juventus) seria nada.
Que um homem reconheça isto é a evidência daquilo que o Carrón nos disse: “Somente na experiência é possível, não apenas dar-se conta disto, mas permanecer maravilhado e grato pelo dom da fé”. É o que Marcos, Cleuza, Julián de la Morena e eu vivemos nestes dias no México, onde, depois de mais de 80 anos de perseguição contra os cristãos e de hostilidade dura e aberta contra a Igreja, um pequeno grupo de jovens de CL, cheios de humanidade e certos da experiência que vivem, conseguiu obter do poder laicista e massônico (que tomou conta da universidade mais laicista do mundo) [a frase, na carta original, parece estar incompleta e dá a entender que Marcos e Cleuza estiveram na universidade para dar uma palestra; ndt]. Para que pudessem falar disso, Marcos e Cleuza parte da sua experiência, ou melhor, do fato que o nome do desenvolvimento humano é Jesus Cristo... além do mais, tudo isso se deu na Aula Magna da faculdade mais ideologicamente aguerrida: a de sociologia e ciência política. Mas, não há muro de Berlim, ou aquele entre Israel e Palestina, ou entre o México e os EUA, que impeça de melhorar, no tempo, a experiência de vencer qualquer muro ideológica que construamos dentro de nós.
Padre Aldo Trento.

P.S.: Olhem o juventino Paolino... com essa cara um pouco carnavalesca. Porém, Sacchi fez festa para ele... já se conheciam... mas não por causa do futebol.

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