(...) Há uma outra intenção para a qual, hoje, eu vos convido a rezar: a viagem à Terra Santa que farei, se Deus quiser, entre os dias 08 e 15 de maio. Nas pegadas dos meus venerados predecessores, Paulo VI e João Paulo II, far-me-ei peregrino indo aos principais lugares santos da nossa fé. Com a minha visita, me proponho a confirmar e a encorajar os cristãos da Terra Santa, que enfrentam tantas dificuldades no seu cotidiano. Como Sucessor do Apóstolo Pedro, eu quero lhes confiar a certeza da proximidade e do sustento de todo o Corpo da Igreja. Além do mais, far-me-ei peregrino da paz, em nome do único Deus que é Pai de todos. Testemunharei o empenho da Igreja Católica em favor daqueles que se esforçam por praticar o diálogo e a reconciliação, para conquistar uma paz estável e duradoura, na justiça e o respeito recíproco. Enfim, esta viagem não poderá não ter uma importância notavelmente ecumênica e interreligiosa. Jerusalém é, a partir deste ponto de vista, a cidade-símbolo por excelência: lá, Cristo morreu para reunir todos os filhos de Deus dispersos (cf. Jo 11, 52).
Bento XVI
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