sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aborto: algo bem diferente de moratória


Não obstante as sérias e documentadas dúvidas sobre os perigos do remédio RU486, a AIFA (Agência Italiana de Fármacos; ndt) se prondunciou a favor de sua comercialização na Itália. Mas, a AIFA não tornou público tudo: por exemplo, o dossier sobre as vinte e nove mortes depois da ingestão de mifepristone (esteróide sintético que compõe o RU486; ndt), a troca de correspondências entre o Ministério e os técnicos da AIFA, e sobretudo as motivações dos técnicos da AIFA, que deveriam explicar para a opinião pública porque sustentam que este medicamento abortivo tenha todos os requisitos de segurança para ser comercializado. A AIFA deveria, além do mais, esclarecer como a ingestão da pílula abortiva poderia ser compatível com a lei 194 (a lei 194 foi assinada em 22/05/1978 pelo senado italiano e normatiza a tutela social da maternidade e a interrupção voluntária da gravidez; ndt) e com os pareceres do Conselho Superior de Saúde.
Enquanto isso, a ex-ministra Livia Turco está satisfeita (cf. texto publicado no Il Sussidiario clicando aqui)...

LEIA MAIS:
- O “sim” da AIFA não elimina as dúvidas...

Assuntina Morresi, no Il Sussidiario
- Roccella afirmou: “Muitas mortes, é perigosa”
Redação do Il Giornale
- Dossier RU486
Redação do Salute Femminile
- Aborto, biotestamento e lei 40...
Eugenia Roccela, no Il Sussidiario
- Apelo feito à AIFA pela Scienza & Vita
Scienza e Vita
- É incompatível com a lei 194
Francesco Cossiga, no Il Sussidiario
- A RU486 chega à Itália. Vaticano condena duramente
Redação do Corriere della Sera

* Editorial de SamizdatOnLine, do dia 31 de julho de 2009 (editorial). Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.

2 comentários:

AnnaV disse...

Ciao carissimo!
Sono appena rientrata dalla vacanza.
Benvenuto in Samizdatonline!

Grazie perché ci sei.

Un abbraccio

p@checo disse...

Grazie, Mavi!
Un abbraccio anche a te... e a tutti di SOL.
p