Asunción, 06 de julho de 2010
Caríssimos,
aproveito a espera antes de pegar o avião São Paulo-Asunción, para contar a vocês o que Cleuza disse durante o encontro da nossa fraternidade, do qual participou também o Padre Paolino.
“Se eu não tenho necessidade nenhuma, não tenho necessidade nem mesmo de Cristo. Por isso, todos os dias eu me educo a pedir, para poder pedir Cristo. Um exemplo: todas as noites, antes de dormir, peço ao meu marido um copo de água. Se não faço a experiência da necessidade humana, nunca farei a experiência de Cristo. Como pode alguém obedecer a Cristo se não obedecer à realidade? Eu preciso de vocês e, por isso, preciso de Cristo. Se uma pessoa está doente e se descuida, não tomando os remédios porque diz amar a Cristo e os pobres precisam dela, na realidade não ama a Cristo. Reconhecer, antes de tudo, a própria necessidade e pedir: esta é a humildade. Podemos fazer tudo por Cristo prescindindo de Cristo. Quem descuida da própria humanidade, descuida de Cristo. Não esqueçamos daquilo que Giussani diz: o verdadeiro protagonista da história é o mendicante”.
Amigos, foi um encontro belíssimo. Chegamos a São Paulo às 14h30 e voltamos para Asunción às 21h30. Voltaremos nas próximas semanas para a peregrinação a Aparecida: 48 horas, correndo, entre ida e volta. Estarão presentes Padre Paolino (que guia as obras de Asunción) com 37 rapazes e 9 amigos da nossa fraternidade. Será uma ocasião – enquanto os jovens farão outras coisas – para que os meus 9 amigos, com os colaboradores dos Zerbini, façam uma meia jornada de trabalho, verificando assim os passos feitos nestes últimos meses, desde quando vieram ao Paraguai.
É, de verdade, comovente ver como levar a sério Cárron, ser seus filhos, permita uma amizade operativa que se torna sinal para todos. Ficamos juntos por 5 horas, mas ninguém conseguiria se mover daquele lugar onde estávamos reunidos: duas horas de diálogo, a Santa Missa e um jantar à la Cleuza... que pecado ter diabete!
Boas férias!
Padre Aldo
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