quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cartas do P.e Aldo 178








Asunción, 26 de janeiro de 2011.

Caros amigos,
Olhem como elas são felizes, e no entanto todos têm um passado de violência. Olhem para Vitória: que olhos belíssimos! E foi abandonada pela mãe tão logo nasceu... encontrada perto de uma tumba.
Por que são felizes? Porque o DNA delas é totalmente definido por “eu sou Tu que me fazes”. Têm um monte de problemas, mas são felizes porque amados. É a surpresa até mesmo para a psicóloga que caminha conosco.
Ela fala de contenção, acerca do comportamento delas, eu falo de comoção, de olhar como aquele que Zaqueu encontrou. Não sei se já lhes disse, mas as minhas crianças em idade escolar passaram todas de ano com média 4 (a nota máxima, aqui, é 5).
Amigos, a vida é uma pertença, e não uma preocupação ou uma estratégia.
Assim, quando pintam o sete e a paciência chega ao limite, explode aquela certeza – “eu sou Tu que me fazes” – e olhar se torna maravilhamento e retoma o caminho.
Padre Aldo

Nenhum comentário: