Asunción, 13 de agosto de 2009.
Caros amigos,
Diante do mar de dor que me circunda (quantos mortos nestes dias) – uma dor lacerante –, é comovente ver como é claro para todos, dramaticamente claro, que “eu sou Tu que me fazes” ou que “eu tive piedade do teu nada, porque te amei com um amor eterno”.
Pensava nisto quando retirava um cadáver abandonado há dias em um depósito e o levava para a igreja e, depois, para o cemitério onde repousam os meus filhos, na espera da ressurreição (onde eu também vou esperar, um dia, na companhia deles, a mesma ressurreição).
Que bonito é esperar, com estes sentimentos, a Assunção de Nossa Senhora... dia do aniversário de minha cara cidade – aquela que me escolheu como filho predileto.
Ciao,
P.e Aldo
Ciao,
P.e Aldo
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