sábado, 25 de abril de 2009

Cartas do P.e Aldo 38





Asunción, 09 de dezembro de 2008.

Caros amigos,
Olhem o milagre de Dom Giussani: Celeste faz a primeira comunhão, enquanto um “condenado” à morte pelos médicos, Dionísio, doente terminal (se vocês o vissem nas condições em que chegou aqui... ninguém teria imaginado este milagre... a nossa inteligência é muito euclidiana...), celebra o seu casamento.
Só o maravilhamento permite ver a grandeza do mistério presente. Mesmo na pior condição, o homem é desejo de felicidade e pode ser feliz. É a minha vida e a dos meus moribundos que grita isso para que os surdos, os burgueses – como os chamaria Peguy –, escutem e se comovam. Vejam o rosto de Celeste: vocês não veem o sinal potente do Mistério? “Eu sou Tu que me fazes”, nos repete constantemente Carrón. Acreditamos ou não nisso?
Hoje, faz um calor de 48°... mas, como vivo olhando estupefato para Celeste, o meu coração está fresco como uma rosa bela.
Se vocês querem um milagre, repitam o máximo que conseguirem “eu sou Tu que me fazes” e “até mesmo os cabelos da minha cabeça estão contados”. É Celeste quem nos diz isso.
P.e Aldo.
P.S.: As crianças que vocês veem nas fotos são os meus filhos da Casa de Belém.

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