Por P.e Aldo
Muitas vezes já falamos do chamado “efeito Chernobil”, do qual todos continuamos a ser vítimas. Alguém se perguntará: o que é o efeito Chernobil? Chernobil é uma cidade da ex-União Soviética, na Sibéria, onde uma explosão na central nuclear afetou milhões de pessoas, inclusive em países escandinavos, modificando até mesmo o DNA das pessoas que moravam ali. Uma contaminação comparável apenas à das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
Os efeitos desta explosão não apenas afetaram os que viviam nas imediações, naquele momento, mas as substâncias radiotivas continuaram matando por gerações, criando mal-formações genéticas nos descendentes dos contaminados.
Quando dom Luigi Giussani menciona o efeito Chernobil, falando da cultura moderna, se refere à anestesia na qual todos vivemos, quer dizer, somos como zumbis que nos movemos pelas ruas da vida. Vivemos sem viver. Movemo-nos como fantoches marcados pelo “efeito Chernobil”, vítimas de uma contaminação que afeta o uso da razão e mortifica o coração.
Cada um pode se perguntar: sou consciente do por que viver? Qual o sentido da minha vida? Se, neste momento, um médico lhe dissesse “você tem um câncer”, como reagiria? Qual é o motivo desta massa de deprimidos que nos rodeiam, e entre os quais, talvez, estamos nós mesmos?
Bem, se esta é a realidade, como o Mistério nos desperta desta letargia? Mediante as circunstâncias. Ele nos quer educar a tomar consciência do que somos, quer nos educar à verdade, quer nos despertar para a consciência de que somos feitos, impede de irmos em direção ao nada sem nos preocuparmos conosco mesmos, por uma paixão pela nossa vida, que é o sinal mais poderoso da ternura de Deus conosco.
E como nos educa? Certamente não através de um discurso, de uma direção espiritual ou de uma devoção ou de uma chamada de atenção à ética ou uma palestra que tanto nos encanta – gostamos de falar e de escutar falar –, mas através da experiência do real, através das circunstâncias pelas quais nos chama, nos sacode.
A vida se aprende no concreto, não teoricamente. Um pedaço de realidade vale mais que mil palavras. Então, as circunstâncias, os sofrimentos, as dificuldades, nos obrigam a levar a sério a vida que nós tantas vezes queremos censurar.
Normalmente, na vida, para todos, é sério o problema do dinheiro, sério o problema do homem e da mulher, sério o problema da saúde, sério o problema político. Para o mundo, tudo é sério, menos a vida. Não digo facilmente a vida como saúde, que é algo muito sério, mas a VIDA.
Porém, o que é a vida mais do que a saúde, a relação entre homem e mulher, os filhos, o trabalho? Que é a vida mais do que isso? O que implica? A vida implica tudo isto, mas com um fim, com um significado. E as circunstâncias nos desafiam a descobrir este significado.
Os efeitos desta explosão não apenas afetaram os que viviam nas imediações, naquele momento, mas as substâncias radiotivas continuaram matando por gerações, criando mal-formações genéticas nos descendentes dos contaminados.
Quando dom Luigi Giussani menciona o efeito Chernobil, falando da cultura moderna, se refere à anestesia na qual todos vivemos, quer dizer, somos como zumbis que nos movemos pelas ruas da vida. Vivemos sem viver. Movemo-nos como fantoches marcados pelo “efeito Chernobil”, vítimas de uma contaminação que afeta o uso da razão e mortifica o coração.
Cada um pode se perguntar: sou consciente do por que viver? Qual o sentido da minha vida? Se, neste momento, um médico lhe dissesse “você tem um câncer”, como reagiria? Qual é o motivo desta massa de deprimidos que nos rodeiam, e entre os quais, talvez, estamos nós mesmos?
Bem, se esta é a realidade, como o Mistério nos desperta desta letargia? Mediante as circunstâncias. Ele nos quer educar a tomar consciência do que somos, quer nos educar à verdade, quer nos despertar para a consciência de que somos feitos, impede de irmos em direção ao nada sem nos preocuparmos conosco mesmos, por uma paixão pela nossa vida, que é o sinal mais poderoso da ternura de Deus conosco.
E como nos educa? Certamente não através de um discurso, de uma direção espiritual ou de uma devoção ou de uma chamada de atenção à ética ou uma palestra que tanto nos encanta – gostamos de falar e de escutar falar –, mas através da experiência do real, através das circunstâncias pelas quais nos chama, nos sacode.
A vida se aprende no concreto, não teoricamente. Um pedaço de realidade vale mais que mil palavras. Então, as circunstâncias, os sofrimentos, as dificuldades, nos obrigam a levar a sério a vida que nós tantas vezes queremos censurar.
Normalmente, na vida, para todos, é sério o problema do dinheiro, sério o problema do homem e da mulher, sério o problema da saúde, sério o problema político. Para o mundo, tudo é sério, menos a vida. Não digo facilmente a vida como saúde, que é algo muito sério, mas a VIDA.
Porém, o que é a vida mais do que a saúde, a relação entre homem e mulher, os filhos, o trabalho? Que é a vida mais do que isso? O que implica? A vida implica tudo isto, mas com um fim, com um significado. E as circunstâncias nos desafiam a descobrir este significado.
* Publicado no boletim da Paróquia São Rafael, em Asunción. Enviado pelo secretário do P.e Aldo. Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.
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